A coffee at midnight

domingo, 27 de junho de 2010

Modern Romance

I say 1, 2 and 3
I am zero or lower
down south
I wish the winter
could stick around
forever.

Hellos and Good-byes
I say later
on in the evnning
it´s when I wonder when
everything went wrong.

The stars are the same
and the moon still bright
my smille, I´m not too sure
Lately
I´ve been avoidding myself.

Memory it´s a killer
with several guns to
push the triger
And I say push it!
1, 2 and 3
I am the zero, no bullet
to kill,
no human to push
down south

I am in anger,
I am in pain
I am 1, 2 and 3
and don´t know how
to turn you into
a zero.

You are a loser
But that´s not enough
there is no modern romance
1, 2 and 3 and more up
North

There´s where you came from...

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quarta-feira, 23 de junho de 2010

The mediocre bit

The knife
keeps staring at me
It reflects up and down
I hate you in the reflection
on the back of my eye

The knife
keeps staring at my chest
I know they are big
no need of refletion
to explain

Those who work
I envy
not the money but
the way
they go on

And the Knife
keeps satring at my eyes
Not the river
the knife

It´s sharp to live
the life
not death
keeps staring deep
in my soul

The mediocre bit
is what keeps me
alive

not the drugs
the knife

terça-feira, 22 de junho de 2010

Dos restos ao fim

Caos, caco, vidro
dos pés a cabeça
quebra-cabeça na lasca,
fronte e parede
Me quebra os ossos
imundos de sangue
toda carne esconde
Dentro de cada galinha existe um ovo

Os meus pés querem ligeiramente suspirar
Etretanto, Entanto, Encanto
O desejo destes coitados abutres
que querem, anceiam, aspiram e tocam
ao ver o olhar nu da menina que perdeu as roupas
Quase me esqueço do conceito amor e paz
Pau no cu me cai bem melhor
De pau eu entendo,
paulada e espancamentos
até a morte

Vermes malditos se esfregam em tudo
que presta que resta
Neste resto de merda que sobra
Fundida, a conspiração é real
Querem me matar
aniquilar
os suicidas, camaradas meus...

Edward mãos de tesoura
(e suas árvores poéticas)
você é uma utopia!
Me corta com suas tesouras-unhas
de gato me arranhando ao quadro-negro
gato que também me arranha de assalto

Bandidos!
Roubaram o meu lírico e
agora querem me fazer comer o eu

Eu desisto vida e
mesmo assim viver...

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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Me esqueça no Adeus

Já parti mais de mil vezes
e te digo que sei e sei o que digo
Me esqueça, meu bem, logo após
do meio-dia, após ao meu
Adeus.

Os quartos vazios me envaidecem,
a falta de trapos no chão;
A falta de imagens no espelho.
Tudo se encontra já dentro da mala,
no canto da porta,
para fora da casa.

Não sofra meu bem, pouco
queira reeinvidicar capitanias
já perdidas.
A minha independência já é
contrato assinado
em papel passado
no cartório da saudade.

Adeus, eu falo em repetição
de máquina.
Assim homens tolos que escutam
apenas o que querem.
Estabanados são, tropeçam
sempre na escada, na porta
de saída.

Quem sai?
Saio eu e nunca
em silêncio porque isso é
covardia.

Mente febril, sou a puta desalmada,
cruela Devil.
Sou o podre e o descaso;
a maior desilusão.

Me esqueça, meu bem, antes
da tarde, que seja noite
da raiva sem tesão.
Me esqueça como um porre de gim
aquele primeiro, que alucinada
de disse sim.

Não se lembre de nada disso, isso foi;
Como tu vais, depois da lua espalhada na minha cara,
cara de Adeus.

Não estrague a partida, minha
festa do nunca mais,
do brigadeiro e da coxinha.
Deixa a alma, leve o corpo
nada disto nada é seu.

A foto só marca uma data no papel.
Calendários marcados
A muito rasguei o meu
O nosso dia foi em Maio,
O meu dia do seu Adeus.

(Goodbye, I don´t love you anymore...)

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segunda-feira, 14 de junho de 2010

A vontade de correr

Ah vontade de correr
pelas estradas nuas e
despreocupadas;
pela vida puta e
adulterina
que me pega em cada
esquina.

Vontade de correr em ares
brandos, em verdes-floresta.
Passar o pé em lama e
fresta.

Ah vontade de correr
como um suspiro.
Voz que corre em Argentino.
Antes que o gozo me escorra
no vai e vem desta gangorra.

Correr em terra onde pés
podem pisar.
Já que terra não é mar.
Este passo que é erro;
pego a onda e aconteço.

Quero correr aonde há noite;
filho, seu, dor e ponte.
Vou correndo ao teu abraço,
Me embrulho em seu cansaço.

Saia roda, rodo e saio
corro morto, corre pasto
vaca passa, boi, boiada.

Ah como quero correr...
...para além da madrugada.

terça-feira, 8 de junho de 2010

I want you

Oh melancholia,
where were you?
were you hidding behind the drugs
the doctors made me take?

Oh I missed you
so well,
I missed myself
feeling this pain
that is so, so, so
real.

Oh lonliness,
come to me, make me
just me.
Oh I love you empitness,
my heart is full.

Bones, no skin
finallly I am naked again,
no bodies to built
no lies to make up.

I feel, oh god
I feel, that life has
its purpose
and mine is to be
the wolf.

Good news;
my cave still has its cozy bed
and my eyes can still cry!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

poem with no face

I desire I guess
something like water
floats, with such a force
I can´t be no sailor
I can´t be no savior

I desire I guess
something that washes
machine turnning
my head up side down
I can´t have no coins
I can´t be paid no coin

I desire I guess
smoke in the air
my cigarrete burnning
my fingers are yellow
I can´t be no red
I can´t be no green

I desire I guess
salads and kiwis
farms and rain
me, the farmer
I can´t be no worker
I can´t be no lover

I can be I guess
your desire

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Uma carta para saudade

Meu caro amigo, quanta saudade!
O Inverno acabou, mas ainda me lembro da brisa, da música e do aperto no peito quando tive que partir.
As coisas por aqui pouco mudaram.
Mamãe continua tão jovem, papai ainda tão cansado.
A casa tão calma, sempre vazia.
Os queridos amigos ainda muito queridos!
Parecem não se cansar dos bares e das festas.
Ah Bohêmia que sempre tanto gostamos.
Os amores se perderam na cidade velha, as ruas todas me parecem vagas, tudo meio fora de lugar.
Acho que sentem sua falta.
Mas o amor ainda existe em mim, mesmo que timido como as freiras que caminham na minha rua pelas manhãs.
Saio sozinha na noite à procura de coisas novas para fazer.
Não sei se é à sua procura ou uma fulga de suas memórias, só sei que tudo me lembra você.
As tardes agora ficam caladas com pouca vontade de falar.
Ontem na praça me veio uma idéia no fim-de-tarde que queria te falar; uma das nossas idéias malucas de fugir; me deu uma vontade danada de te abraçar.
Ando preocupada, uma preocupação da qual você ficaria orgulhoso, mas como sinto falta de não me preocupar nas noites quentes, nas praias que costumavamos andar jogando conversa fora.
As putas de nosso país continuam as rosas de nossa grande cidade.
O abuso que nas noites eu queria tanto em você abusar.
O prazer de ser rosa so para te mimar.
As bocas me disseram que você anda sorrindo, me lembrei do seu rosto bonito que nunca me esqueci desde aquele dia longe daqui em que conheci você.
Que as pernas de moças nas estradas em que você estiver andando tenham pouco juizo para te dar.
Que o desejo não te baste, mas que seja brindado todas as santas sextas-feiras, com amigos em uma mesa de bar.
Meu bem querer nasce nas manhãs de frio como um parto no morno vão entre as minhas pernas; debaixo das minhas cobertas entrelaço meus pés nos lençóis que sufocam os dedos, a pele e os pêlos.
Na memória o cheiro, o toque e o gosto ta saudade, que me parece em dias de sensibilidade quase que palpável.
Nesse dia-a-dia me levanto após esse ritual, te rezando para buscar minha fé e para não me deixar esquecer que eu não quero que você me esqueça.
Te mando esta carta que foi feita de tanto gostar.
Com um imenso carinho, Eu.

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terça-feira, 1 de junho de 2010

Marcela: a filha prodígia de Georges Bataille

Eu quero que alguém te encontre,
assim, escondida dentro de um armário.
Marcela, história do úmido,
tu ainda cheira a cu.

Vem, me molha com o seu mijo
trsitonho.
Me rala, me mele com o seu corpo
servil.

De joelhos te coloco.
Acenta no teu lugar mulher!
Menina burra tu ainda
cheira muita mal, antes
foste bonita, mas não!

Seus dentes: podridão,
boca de Byron, Uma noite na Taverna.

Esqueceu o endereço da casa,
agora mora com loucos,
nos corredores fétidos, dos banheiros
cagados da Augusta.
Tua cara tá enfiada no pó.

Teu choro é mesmo uma gracinha,
de ouvir da uma vontade danada
de te bater mais e mais.
Tua alma boa serve bem
para os rudes que te cospem até
esquecerem a dó.

Lambo suas lágrimas com
minha mão enfiada na bunda.

Marcela, menina, a cidade
te detesta mais que o próprio esgoto.

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