terça-feira, 30 de agosto de 2011

(...)

Por tanto escrivaninha, é tão difícil te escrever.
Mas é que hoje me veio em tona tanto sentir...

Olhar espelho, tirar remela, cortar as unhas.
Lesão, corpo remediado tanto quer se partir em dois, em mim...

Venha comigo meu amor, para um mar. Quer ver?..

Sou tudinho, quase um nada, gaguejando, já vejo a menina do olho, poesia concreta.
Quer ver, amor?..

Não sei usar poesia, que fracasso, tanto peso, agonia, lado escuro
Quer ver?..

Quer mesmo ver?

pois é pé que não falo, a estrada sempre ao lado, alivio daqueles e eu que não sabem viver.

Quer ver saudade meu bem...

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