A coffee at midnight

segunda-feira, 31 de maio de 2010

The girl on the bus

My lord, I cry out loud
for forgiviness.
My way into happiness
It´s in vain, the wait.
My lord, the ugly girl on the bus
She is japanese.

She smells and makes me ill,
I sit so close to her
desfigured look.
I hate her.
I will, my will, my way
giving up it´s not a chance
What is cahnged, what is mine.

The light, the glow
Damned little japanese girl
Looking so ugly crossing down the streets.
The desire of the traffic lights,
It´s only red, yellow, green.
I wish it turned blue.


Downtown smells like soup,
That stink in the bus reminds me of you,
ugly little girl.
I wonder how would taste my pies when I become a grandmother;
Will my grandchildren
be as ugly as you ugly little girl?
For sure they wont be japanese;
What a shame!

I wish I could kill time,
Wish I could kill ugly girls like you.
The only girl I am allowed to kill
it´s me.
Oh Lord, how wise of you
for making me
as ugly as the girls I want to kill.

sábado, 29 de maio de 2010

Odara

Odara, espalha minha cara em uma oração.
Divina comédia, Odara cantara.
O passante galante, no baile dançante.
Rodopia em meio ao nada, do nada e ninguém.
Lustre de cristal, que caia Odara, em cima de ninguém.
A bola de gude bateu e voltou, o altar ficou e nada mudou.
Odara, cansei do ódio, cansei do sexo, cansei do pó.
Só quero minha cama e meus dentes intactos.
Beijos ao léu Odara, como explicara.
Assovio para o fim do show.
Não tirem mais minha saia, inocência que caia de boca no chão.
Só quero minha cama e meus dentes intactos.
Odara, espalha minha cara em uma oração.

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sexta-feira, 28 de maio de 2010

O ralo cú

Encurralada.
Em um cú ralado.
Que este tempo me supere e me coma o estômago que vomita, regurgta, me molha e me escreta.
Sou o cú que ninguém quer.
Lágrimas me erram a cara, desce um por um ao rumo da cova.
Circunferência escrotal.
Não nasci, assim então não existo.
A pele, o peito, o sexo, nada.
Os corpos s esfregam diante de mim.
O meu estupro diário que já desisti de recusar.
O mundo, meu bem, continua a rodar em volta de seu próprio umbigo.
Floresta sem vila.
Terra sem mim.
Que diferença faria?
O gozo ainda escorre, melecando e humilhando minhas pequenitas células, que se respiram é no grito!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

London, London I want you so...

I wait in despair to be the big elephant comming out of the fog.
Foggy mornings dress me in white and my nose it´s still not the gray trunk I wish to have.
I wait London, London in peace for you, dying litlle by lttle singing Beatles songs withou words, whisperring Hamlet, wondering when its time to be or not to be, the big, big elephant I wish I was.
The bed await, away, my way from home.
I came here to say yes and I do.
Oh I do London, London. I do for you.
Oh London, London I want you so,
Oh London, London I want your soul.
I do, I do for you.

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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Ainda sem nome

Da idade madura
da idade do coma
Do que me lembro já me esqueci e vivo em prisão por pura falta do que fazer.
A falta de falar eu nem te falo.
A vida mental não tem data para voltar, pelo menos não vejo previsão porque minha percepção é uma circunferência de 1 cm de raio.
Já mandei tudo as favas e não penso em mandar buscar.
Essa busca requer o esforço da fuga do motivo que eu resolvi fugir. Entende? eu também não.
O retorninho da circunferência não merecia nada menos que seu próprio diminutivo.
Já que amo um pouquinho, sofro um pouquinho, choro um pouquinho, penso um pouquinho.
O que esses olhos buscam em mim não querem ver para crer, não posso pagar, mesmo sendo menina, fali.
Meu crime e meu castigo é pura ignorãncia de Dostoievski, porque no ralo eu não anceio o conhecimento e no fundo eu recalquei o que eu conhecia.
Tudo que me resta são meias palavras nunca ditas.
Eu amarelei a minha própria proposta e vejo agora que tudo parece tão bobo.
No ringue não luto mais com espelhos, a luta não vale mais o sangue.
Todo esse vernelho me parece tão narcisico, os lábios vermelhos só servem para mostrar que existe sexo.
O quão triste é isso, nem me aprofundo para não te entristecer.
As botinhas sem meia, o carro vermelho e a badalada Augusta eu guardo no baú.
Não acredito no ele é o bom, nem no ele é o mau.
Mas também não pense que alguma coisa sei. Porque não sei. Só falo pelos cotovelos sedentos em uma mesa de bar.
Essas palavras são puro deboche, ando apreciando conversas sem sentido de sentir e quando não se sente ri de si mesmo por pura falta de senso com sua própria desgraça por não saber quem é mais desgraçado.
Não vou estragar o meu humor colocando você só porque vestes preto, aliás quanto mais preto melhor a piada.
É por isso que sempre entendi o porque se ri tanto na merda, mas nunca entendi o porque se ri da merda.
Não sou doce, não sei porque insetos insistem em me pousar, deve ser porque eu troco a merda pelas flores, vice e versa.
Eu nunca encarei e nem quero encarar, porque encarar seria descobrir que a piada não tem mais graça.
Se a festa acabar tudo vai ser fullgás, não vou me importar de limpar o salão, de lavar os copos, de limpar os banheiros, mas eu imploro, por favor, não acenda as luzes.

domingo, 23 de maio de 2010

22

Dois patos na lagoa,
para onde vão os patos quando o lago congela,
quando o inverno chega, já perguntava-se Holden.
As folhas cobertas de neve, as pedrinhas no chão.

A caixinha de música a rodar canções francesas, melodias.
Amelie a imitar a vida de meninas como eu.
Paris!

Dois patinhos na lagoa,
a nadar ao calor do verão,
saudando as saudades invernais, dos amores longe dos lagos.

Hoje tudo me encontra, até mesmo Deus.

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domingo, 16 de maio de 2010

sem nome, sem fome, seus merdas

Desculpa-me culpa,
dupla e adulterina.
Faça a graça de me gritar de vez.

Cale-se consciência alheia;
Para ti não devo nada.
O seu compromisso é
do outro lado da moeda.
A face que caiu foi a sua cara,
e a coroa me serviu.

Pouco me importa as consequências
de seus erros.
Estou cagando e andando para a sua dor
complicadas no parto.

O buraco que me cabe já
suspeita da minha carne como um Urubu.
O atestado já foi dado,
o que me falta é o óbito.