terça-feira, 22 de junho de 2010

Dos restos ao fim

Caos, caco, vidro
dos pés a cabeça
quebra-cabeça na lasca,
fronte e parede
Me quebra os ossos
imundos de sangue
toda carne esconde
Dentro de cada galinha existe um ovo

Os meus pés querem ligeiramente suspirar
Etretanto, Entanto, Encanto
O desejo destes coitados abutres
que querem, anceiam, aspiram e tocam
ao ver o olhar nu da menina que perdeu as roupas
Quase me esqueço do conceito amor e paz
Pau no cu me cai bem melhor
De pau eu entendo,
paulada e espancamentos
até a morte

Vermes malditos se esfregam em tudo
que presta que resta
Neste resto de merda que sobra
Fundida, a conspiração é real
Querem me matar
aniquilar
os suicidas, camaradas meus...

Edward mãos de tesoura
(e suas árvores poéticas)
você é uma utopia!
Me corta com suas tesouras-unhas
de gato me arranhando ao quadro-negro
gato que também me arranha de assalto

Bandidos!
Roubaram o meu lírico e
agora querem me fazer comer o eu

Eu desisto vida e
mesmo assim viver...

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