sexta-feira, 28 de maio de 2010

O ralo cú

Encurralada.
Em um cú ralado.
Que este tempo me supere e me coma o estômago que vomita, regurgta, me molha e me escreta.
Sou o cú que ninguém quer.
Lágrimas me erram a cara, desce um por um ao rumo da cova.
Circunferência escrotal.
Não nasci, assim então não existo.
A pele, o peito, o sexo, nada.
Os corpos s esfregam diante de mim.
O meu estupro diário que já desisti de recusar.
O mundo, meu bem, continua a rodar em volta de seu próprio umbigo.
Floresta sem vila.
Terra sem mim.
Que diferença faria?
O gozo ainda escorre, melecando e humilhando minhas pequenitas células, que se respiram é no grito!

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