sábado, 29 de maio de 2010

Odara

Odara, espalha minha cara em uma oração.
Divina comédia, Odara cantara.
O passante galante, no baile dançante.
Rodopia em meio ao nada, do nada e ninguém.
Lustre de cristal, que caia Odara, em cima de ninguém.
A bola de gude bateu e voltou, o altar ficou e nada mudou.
Odara, cansei do ódio, cansei do sexo, cansei do pó.
Só quero minha cama e meus dentes intactos.
Beijos ao léu Odara, como explicara.
Assovio para o fim do show.
Não tirem mais minha saia, inocência que caia de boca no chão.
Só quero minha cama e meus dentes intactos.
Odara, espalha minha cara em uma oração.

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