domingo, 16 de maio de 2010

sem nome, sem fome, seus merdas

Desculpa-me culpa,
dupla e adulterina.
Faça a graça de me gritar de vez.

Cale-se consciência alheia;
Para ti não devo nada.
O seu compromisso é
do outro lado da moeda.
A face que caiu foi a sua cara,
e a coroa me serviu.

Pouco me importa as consequências
de seus erros.
Estou cagando e andando para a sua dor
complicadas no parto.

O buraco que me cabe já
suspeita da minha carne como um Urubu.
O atestado já foi dado,
o que me falta é o óbito.

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