Drink like the Irish.
No final de minha viagem pela Bolivia no verão passado, eu e algumas amigas acabamos passando uma semana em La Paz.
No Bar do Albergue em que estavamos, já embaladas em garrafas de vinhos (bebida tipica da nossa viagem até então) tivemos a oportunidade de conhecer belos moços irlandeses.
Moços que nos ensinaram a beber.
Fomos apresentadas a qualquer e todo tipo de bebida, com variados nomes, diversas misturas e gostos peculiares.
Na hora da manhã fomos apresentadas ao que eles chamavam de chá de wiskey. o cachorro engarrafado e requentado. killer.
Na hora do almoço, vodka com laranja.
No chá da tarde, baley´s liquor on the rocks.
Na hora do cochilo se não fossemos capazes de cair no sono, eles nos apresentaram um frasquinho, como o frasquinho de acetona, e dele se bebia apenas um shot com a tampinha. tiro e queda.
E ao anoitecer, já vivendo os maus da ressaca, quando achavamos que não conseguiamos mais beber, fomos apresentadas ao fabuloso baby guiness. Um shot, não destilado, não amargo, não enjoativo. Para um bom entendedor apenas um estômago basta.
Em nosso último dia em La Paz em que estariamos todos juntos, com os nossos novos amigos, depois de uma noitada, sentados em uma mesinha, com o sol encomodando os nossos olhos, nos vimos, depois de 5 dias (uma estimativa, pois realmente não sei quanto tempo passamos por lá) bebendo o menu completo, sem peso, sem do, sem piedade.
Aquilo tudo se tornou tão cotidiano, como os irlandeses.
Ao nosso redor haviam rostos tão familiares, que mal sabiamos como haviamos nos conhecido, nem quando.
A sensação era de pertencer a uma certa sociedade, comunidade ou qualquer coisa do tipo.
Eu já amava aquelas pessoas e não via a possibilidade, ou não queria mesmo enxergar que tudo estava prestes a acabar, por isso mesmo continuamos ali bebendo.
bebendo pra esquecer.
Para esquecer tudo que ficou para fora do copo vazio, da mesa suja, dos cinzeros lotados, das camas ainda feitas, da mesa de bilhar, e daquele bar que na parede havia escrito com letras bem grandes.
IRELAND.
os acontecimentos desta história são contra indicados para: psicoticos, paranoicos e neuroticos.
Mesmo sabendo que a contra indicação é apenas um reforço positivo as patologias citadas acima.
No Bar do Albergue em que estavamos, já embaladas em garrafas de vinhos (bebida tipica da nossa viagem até então) tivemos a oportunidade de conhecer belos moços irlandeses.
Moços que nos ensinaram a beber.
Fomos apresentadas a qualquer e todo tipo de bebida, com variados nomes, diversas misturas e gostos peculiares.
Na hora da manhã fomos apresentadas ao que eles chamavam de chá de wiskey. o cachorro engarrafado e requentado. killer.
Na hora do almoço, vodka com laranja.
No chá da tarde, baley´s liquor on the rocks.
Na hora do cochilo se não fossemos capazes de cair no sono, eles nos apresentaram um frasquinho, como o frasquinho de acetona, e dele se bebia apenas um shot com a tampinha. tiro e queda.
E ao anoitecer, já vivendo os maus da ressaca, quando achavamos que não conseguiamos mais beber, fomos apresentadas ao fabuloso baby guiness. Um shot, não destilado, não amargo, não enjoativo. Para um bom entendedor apenas um estômago basta.
Em nosso último dia em La Paz em que estariamos todos juntos, com os nossos novos amigos, depois de uma noitada, sentados em uma mesinha, com o sol encomodando os nossos olhos, nos vimos, depois de 5 dias (uma estimativa, pois realmente não sei quanto tempo passamos por lá) bebendo o menu completo, sem peso, sem do, sem piedade.
Aquilo tudo se tornou tão cotidiano, como os irlandeses.
Ao nosso redor haviam rostos tão familiares, que mal sabiamos como haviamos nos conhecido, nem quando.
A sensação era de pertencer a uma certa sociedade, comunidade ou qualquer coisa do tipo.
Eu já amava aquelas pessoas e não via a possibilidade, ou não queria mesmo enxergar que tudo estava prestes a acabar, por isso mesmo continuamos ali bebendo.
bebendo pra esquecer.
Para esquecer tudo que ficou para fora do copo vazio, da mesa suja, dos cinzeros lotados, das camas ainda feitas, da mesa de bilhar, e daquele bar que na parede havia escrito com letras bem grandes.
IRELAND.
os acontecimentos desta história são contra indicados para: psicoticos, paranoicos e neuroticos.
Mesmo sabendo que a contra indicação é apenas um reforço positivo as patologias citadas acima.