segunda-feira, 14 de abril de 2008

Amplexos Redondos.

Acredito ser o que as pessoas gostam de chamar (ou talvez só eu goste) de uma saudosista cronica. Tem saudades que matam,
o tempo
o tédio
a realidade
ou até mesmo o futuro (quer dizer, inclusicve).
Em dias de sensibilidade tenho saudades de amplexos redondos,
timidos, incertos, carinhosos, sufocantes, delirantes,
deliciosos, torturantes,
vermelhos, amarelos, verdes, blues,
I feel blue.


replica de um diabolo:

você não tem tempo para nada que te atrase.
você olha seu relógio e só o que ele marca é a hora do rush, o rush do sangue até sua cabeça.
e você não para de pensar: roxo, laranja, lilas, branco, branco, branco.
you feel like a blank.
e nada te completa, nada te buzina, nada te engarrafa, nada te imunda.
você, a paulistana, resolve então garoar sem guarda-chuva, pura distração calculada.
você se molha, você e seu terninho e seu cachecol que ora cinto, ora pescoço.
esboça um sorriso,
"mas o que é isso?"
não cabem dentes nessa convicção:
boca fechada, a paulistana vive e não tem dinheiro, nem trocado nem inteiro, para pagar meu malabar.
o farol abriu.


esse diabolo foi quem me ensinou esse tal de amplexos redondos. cara esperto, não? sim.

2 Comentários:

Blogger felipe blanco disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

14 de abril de 2008 às 20:45  
Blogger felipe blanco disse...

menina de sampa,
garoa que provoca cama.

fumaça tatuada no peito, cançao que fecha o corpo e não me diz-respeito.

menina discreta, tesão fugas que decreta.

eu choro pra deus pra beber-te.

o vão da vida seja ali, tudo que rogares,
todos os males, as contas dos bares

pois quando eu te cheiro, eu esqueço
o que eu me lembro.

menina de sampa,
garota que provoca essa lama

toma essa cançao como whisky,
e me chama...

14 de abril de 2008 às 20:55  

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