terça-feira, 6 de abril de 2010

Da épica a comédia.

Os assuntos que me envoltam são insuportavelmente entediantes.
A existência não está mais em crise, é a crise da existência que não existe mais.
Existir sem crise?
Ah saudades de meus tempos de Cazuza, das meias três quatro, do ônibus da escola, rezando na esquina, da minha menina má.
Hoje sorrio a tôa,
coisa mais estúpida!
Os vazos da minha casa ando me estranhando, suspeitam que eu esteja sob efeito de fortissímos calmantes, aqueles pra cavalo, sabe?
O coração não acelera mais, anda devagar quase parando, estilando Barrichelo.
pobres coitados.
de mim.
Tenho dó de minhas facas, tempos atrás salivavam no calor de meu peito, atualmente são tristes e amarguradas por terem sido rebaichadas a cortar batatas para o jantar.
Os amigos sumiram, talvez tenha sido mesmo eu.
Não os mereço mais, eu cai do palco e
o show tem que continuar.
Oh como sinto falta do mel do Olímpo.
O meu mel está em um potinho de plástico na forma de urso.
quase um sacrilégio e que os deuses me perdooem.
Oh Heróis de Tróia saiam imediatamente do Hades e
me salvem desta nada divina comédia.

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