Temporais
Queria te escrever fazia um tanto. Queria te escrever bonito, porque bonito você merece.
Mas foi neste meu querer que me enquadrei em uma encruzilhada. Se vasculhares os meus escritos
descobriras que nada sei escrever de bonito. Escrevo em linhas tortas palavras bêbadas e o tom não equilibra
o bêbado.
Então sai de casa, comprei duas cervejas e um maço de cigarros pra ver se dava tranco no meu lado colorido da mente.
A questão é que o dia também não me veio conveniente, pois o sol brilha alto no azul e eu ainda não descobri como
explodir se quer peido de véia imagina então o sol, mas vamo que vamo que com sorte não fede.
Tempo foi o tempo que pintei meu cabelo vermelhidão
(...)
Eu só procuro aquele que me ensina, sigo os passos daquilo que me leva e só fico porque quero ficar. Foi assim,
CASA, QUIS, FIQUEI.
Mas tempo foi o tempo que passou e não me deixou esquecer que casa não é porto, que corpo não é barco e
que bebida não é mar. A ressaca: imensidão Oceânica.
Fico na areia a mirar as ondas rolarem minha face abaixo, desculpa, perdão, redenção, pedaço fim de tempestade.
Melancolia de bêbado é foda ainda mais quando este ainda se encontra sóbrio.
Lindo te chamo porque lindo te vejo. Viu, sou mais óbvia do que pareço, sou mais terra do que mar, sou menos do que mais e
sei que isso me cai bem. Sou porta como burra, I am made in Texas and I hate cowboys.
Tempo que foi tempo atrás, o atrás que foram anos me convenceria estar com medo, fugindo de Texas com o meu cavalo alado
mas foi com a burra porta que sou que bati de cara com a verdade que só os velhos contam e apenas os jovens não escutam.
A verdade é que tempo que é tempo muda no ficar e que solidão não navega, só sabe afundar, So you better start swimming or
you´ll sink like a stone escreveu Bob, não o Marley, o Dylan, Bob Dylan, devaneios a parte.
Verdade ou mentira, a realidade é que voltei, retrocedi as leis da física e segui as leis clichês do coração, voltei
correndo (e não fugindo) pra pedir perdão pelo tempo que foi tempo, pedir pra voltar pro tempo que não era em vão.
Você foi meu tempo do não-tempo, circulou nas bordas, na órbita da loucura de minhas horas. Lindo, amigo lindo
te escrevo por não saber falar, não sei observar no espaço a estrela que me falta, não sei dizer se no fim das linhas, do tempo,
no fim de tudo, tudo se transforma no tempo cronometrado do teatro.
-ato 1, 2, 3, fecha-se as cortinas-
Mas foi neste meu querer que me enquadrei em uma encruzilhada. Se vasculhares os meus escritos
descobriras que nada sei escrever de bonito. Escrevo em linhas tortas palavras bêbadas e o tom não equilibra
o bêbado.
Então sai de casa, comprei duas cervejas e um maço de cigarros pra ver se dava tranco no meu lado colorido da mente.
A questão é que o dia também não me veio conveniente, pois o sol brilha alto no azul e eu ainda não descobri como
explodir se quer peido de véia imagina então o sol, mas vamo que vamo que com sorte não fede.
Tempo foi o tempo que pintei meu cabelo vermelhidão
(...)
Eu só procuro aquele que me ensina, sigo os passos daquilo que me leva e só fico porque quero ficar. Foi assim,
CASA, QUIS, FIQUEI.
Mas tempo foi o tempo que passou e não me deixou esquecer que casa não é porto, que corpo não é barco e
que bebida não é mar. A ressaca: imensidão Oceânica.
Fico na areia a mirar as ondas rolarem minha face abaixo, desculpa, perdão, redenção, pedaço fim de tempestade.
Melancolia de bêbado é foda ainda mais quando este ainda se encontra sóbrio.
Lindo te chamo porque lindo te vejo. Viu, sou mais óbvia do que pareço, sou mais terra do que mar, sou menos do que mais e
sei que isso me cai bem. Sou porta como burra, I am made in Texas and I hate cowboys.
Tempo que foi tempo atrás, o atrás que foram anos me convenceria estar com medo, fugindo de Texas com o meu cavalo alado
mas foi com a burra porta que sou que bati de cara com a verdade que só os velhos contam e apenas os jovens não escutam.
A verdade é que tempo que é tempo muda no ficar e que solidão não navega, só sabe afundar, So you better start swimming or
you´ll sink like a stone escreveu Bob, não o Marley, o Dylan, Bob Dylan, devaneios a parte.
Verdade ou mentira, a realidade é que voltei, retrocedi as leis da física e segui as leis clichês do coração, voltei
correndo (e não fugindo) pra pedir perdão pelo tempo que foi tempo, pedir pra voltar pro tempo que não era em vão.
Você foi meu tempo do não-tempo, circulou nas bordas, na órbita da loucura de minhas horas. Lindo, amigo lindo
te escrevo por não saber falar, não sei observar no espaço a estrela que me falta, não sei dizer se no fim das linhas, do tempo,
no fim de tudo, tudo se transforma no tempo cronometrado do teatro.
-ato 1, 2, 3, fecha-se as cortinas-
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial