terça-feira, 27 de julho de 2010

O mar de prata

Dominada pelo pensamento,
tudo fazendo o sentido,
o sentimento criando o
pensamento.

Aqui, não há limite
que divida
o tato do vento,
o mar da rocha.

A idéia me penetra
tarde a dentro,
a onda esqueceu a rocha,
tudo em sua maior
planitude,
plenitute,
esforço, água, atitude

Esquecimento sofrido,
o seu jogo maldito

Eu vim aqui em paz
de espiríto,
Vim por motivo
de coração
desjuizado e coitado
que insiste em agradecer
todos vocês
fantasmas, passáros e flores

Não há motivo, nem razão
é tudo coração
que quer bater
para a fora do aquário
uma última vez

Telefone ao acaso,
vento norte bate em
minhas costas sempre sul,
massa polar Atlântica,
o mar me faz lembrar
da Geográfia da escola...

Meu caderninho
de menina,
até hoje não
desenhou se quer
um mapa.
De A a Z
tudo foi suspiro...
Suspiro de tempo,
de dinheiro perdido

Estrela Dalva
que me rasga,

a caneta agora já não sente mais nada...

Viver custa caro Senhores...

Nem uma mosca voa por entre as frestas da minha consciência...

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