sexta-feira, 16 de julho de 2010

Mundo Vazio

Tudo falta no mundo vazio, falta gente, quente, será que ninguém entende?
Talvez eu me entenda mesmo não querendo, porque doi na alma, no coração, na luta da indecisão de viver ou morrer na solidão. Dor de cabeça que martela insônia de noite sono de manha. Porque quero viver a noite se é a manhã quem me ama? a noite me mata, me maltrata, traz lembranças de um tempo perdido e me faz perder esse momento aqui presente mas talvez não decente para essa minha mente doente que mente dizendo estar feliz.
Quero fugir, sumir, me decompor em 1000 pedacinhos que não valem nenhuma lágrima. INJUSTICA!!!!! Mas quem sou eu? PREGUIÇA, direito nenhum tenho a não ser o de no fim sorrir, sorrir, sorrir e fingir.
Aqui nesse vazio tudo é tão longe, frio, difícil, penetrante. Tenho desilusões que não me deixam parar, rancor q me ensinou a amar, personalidade que me faz me superar, fracassos que me fazem gritar CADÊ VOCÊ???
Mas no fim a solidão é o meu melhor remedio, você sabe que eu adoro sair do sério, de fazer um mistério, de mendigar amor, dinheiro, vida. Mas pra que? Tenho tudo nas mãos e nada na cabeça. Juras sem destino vão ao vento apagando esperanças e trazendo lembranças. Me embebedo em melancolia, e tudo que me resta depois da presa, da sede do certo mas sempre escolho o errado ou será que eu sempre FAÇO o errado?? Quando não se tem mais niguém a culpar só nos resta a culpar a nos mesmos. Tudo voa nada fica, minha mente voa para qualquer sinal de ajuda, luz, olofote EU sou o olofote, de boca em boca, de olho em olho. Mas isso nao é vida de artista isso é vida de cão. Sou cão que ladra mas não morde que finge de morto mas todo mundo sabe que ta vivo, BEM VIVO!! Viver como gato e rato dentro de si mesmo. Ireal, Sureal, ANIMAL! Será que apenas eu me sinto assim? Falo com paredes, brinco de bonecas, faço o que eu faço, não faça o que eu digo.
No fim de cada batalha lágrimas com cheiro de flores, de terra molhada. Medo do novo, mas o medo nao impede do novo chegar sempre a cada segundo. Minha valvula quebrada nao sabe dizer EU TE AMO. Agora as saudades fazem parte do dia-a-dia, mas nao como em uma música mas sim como saída. O sol maltrata meus olhos denovo, susurra em meus ouvidos TA NA HORA DE CRECER!
Perco o folego, grito, rio, mando o mundo TOMA NO CU! Minha pele sensível, desesperada, deseja essa paixão, afinal sempre quero diversão pois a monotonia me presegue.
Loucura tudo por uma dose de loucura, se jogar da ponte, sair daqui, dancar, cantar sem parar, amar para acabar como o tédio, mas o efeito passa e a cicatriz fica. Criancas insanas que querem viver tudo em uma noite, em um minuto, em um copo. Mas o que há de errado nisso?

(2005)

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